"Se nada nos salva da morte, que o amor nos salve da vida."

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Não chore por alguém que não te merecia. Apenas sorria e

 diga "Obrigado por ter me dado a oportunidade para 

encontrar alguém melhor que você".



De repente, chega um novo alguém e muda tudo...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


segunda-feira, 26 de novembro de 2012


quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Matar cachorro não evita expansão da leishmaniose, dizem especialistas


  Quem tem cachorro em casa e vive em uma área onde a leishmaniose visceral é uma ameaça já conhece a rotina. De tempos em tempos, equipes da prefeitura vêm visitar o bairro e pedem para ver os animais. Se algum apresentar sinais de doença, logo é requisitado para fazer exame. Se o resultado for positivo, a sentença é o sacrifício.
Adotada desde a década de 1950 no Brasil, a eutanásia de cães tem sido questionada pela comunidade científica pela ineficácia em conter a leishmaniose visceral, também chamada de calazar. Mas a questão é complicada: apesar de afirmarem que a medida não evita a expansão da doença, especialistas ouvidos pelo UOL dizem que também optariam pelo sacrifício caso tivessem um animal doente em casa.
A falta de eficácia da medida como política de prevenção pode ser vista a olho nu: em 1990 foram registrados 1.944 casos da doença no país, número que subiu para uma média de 3.500 a partir de 2004 e se mantém nesse patamar até hoje.
A letalidade da doença (taxa que indica a proporção de mortes por número de casos) só aumenta: passou de 3,2, em 2000, para 6,2 no ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso significa que, a cada 100 pessoas infectadas, 6,2 devem morrer.
Para o médico e pesquisador Carlos Henrique Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e professor da Universidade do Federal do Piauí, o Brasil é um dos poucos países que ainda adota o sacrifício de cães em larga escala como forma de controlar a leishmaniose visceral.

Revisão ignorada

Em um trabalho publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Costa conta que uma revisão de estudos feita pela OMS - que atestava a ineficiência da eutanásia de cães - foi apresentada em um encontro em setembro de 2009, no qual estiveram presentes autoridades brasileiras.

“O sacrifício de cães parece ser a intervenção menos aceitável em nível comunitário, por razões óbvias, e tem baixa eficácia devido ao alto índice de reposição dos animais e outros obstáculos culturais”, concluía o texto. É o que acontece na prática: depois que perde o cachorro para a doença, o proprietário logo adquire outro. E, como o vetor continua na região, o novo animal é rapidamente infectado.

Cerca de 10 dias após o encontro, o Ministério da Saúde consultou um fórum de experts e decidiu reafirmar a política de sacrificar cães infectados. O relatório ignora completamente a revisão da OMS e reitera a importância de se eliminar os cães para controlar a enfermidade.

Segundo Costa, o Brasil “escolheu” usar como referência bibliográfica os estudos favoráveis à eutanásia de cães. Para dar uma ideia de como os dados podem ser enviesados, ele cita o exemplo da China, que praticamente conseguiu extinguir a leishmaniose visceral quando começou o regime comunista. A epidemia, na época, parecia incontrolável e os chineses decidiram atacar com uso extensivo de DDT, tratamento de humanos doentes e sacrifício de cães.

De acordo com o médico, a impressão geral foi de que a morte de animais teve impacto positivo na China, mas na verdade não houve uma análise do efeito da medida de forma isolada.

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma revisão sistemática de estudos e a conclusão é que não existem evidências de que matar cachorro controla o calazar”, diz (veja quadro ao lado). “E o Código Sanitário Internacional diz que não se pode adotar uma política pública sem que haja comprovação científica”, alfineta.
Costa alerta que, além de ineficaz, matar os animais pode ter até efeito contrário ao que se espera. Isso porque, durante o rastreamento para eutanásia de cães infectados, muitas vezes são sacrificados também animais que têm o parasita, mas não desenvolvem sintomas. Mortos, eles deixam de se reproduzir e gerar indivíduos resistentes à doença. A longo prazo, sobram apenas cães sensíveis, o que poderia agravar ainda mais o cenário.
Por último, é preciso considerar que, embora seja o principal reservatório, o cão não é o único. Animais silvestres, como a raposa e o cachorro-do-mato, também transmitem a doença. Pesquisas também já encontraram o agente da leishmaniose visceral em gatos, embora se acredite que os felinos sejam mais resistentes ao protozoário.
Tratamento vetado
Muitos proprietários de cães e veterinários são contrários à eutanásia compulsória e procuram tratar os animais diagnosticados com a doença. Os recursos, no entanto, são limitados. A Portaria  nº 1.426, de 2008, publicada pelos ministérios da Saúde e da Agricultura, proíbe o uso de medicamentos contra a leishmaniose visceral de uso humano, ou seja, os mais eficientes.
A veterinária Fernanda Kerr, que atua na ONG Arca Brasil, de proteção a animais, conta que há tratamentos alternativos que trazem resultados bastante positivos quando o cão é jovem e a doença é descoberta cedo. “A eutanásia deve ser uma decisão do proprietário e do veterinário, mas é tirado deles o direito de decidir”, lamenta.
Ela acrescenta, também, que o teste de diagnóstico usado no rastreamento é impreciso e pode gerar falsos positivos. “O único exame definitivo é a punção da medula ou de outros órgãos, o que é inviável para o sistema público”, explica. Há, inclusive, um estudo publicado nos Cadernos de Saúde Pública, em 2004, que analisou rastreamentos realizados em Minas Gerais de 1993 a 1997 -  dentre 15.117 testes identificados como positivos, 12.925 eram falsos positivos.
Kerr defende que o dinheiro gasto para fazer exames e sacrificar animais poderia ser investido em prevenção. “Há diversos produtos disponíveis no mercado, como coleiras e repelentes, e para todos os bolsos”, comenta. Uma campanha lançada pela ONG também alerta para outras medidas para evitar que o cão seja picado, como mantê-lo dentro de casa entre 18h e 6h.
A veterinária também afirma que existe uma vacina contra a leishmaniose canina que diminui a chance de infecção e também é usada para controlar os sintomas. Ela só está disponível em clínicas particulares e cada dose custa de R$ 80 a R$ 120 (são necessárias três).
Costa e outros especialistas ouvidos pelo UOL, no entanto, avisam que faltam estudos com mais indivíduos para garantir a eficácia da vacina. O próprio Ministério da Saúde é contra o uso dos produtos, ainda que um deles tenha obtido aprovação do Ministério da Agricultura.
Autorização judicial
Casos recorrentes de proprietários que conseguem resultados positivos com medicamentos de segunda linha têm feito com que muita gente recorra à Justiça e consiga autorização para tratar o animal. O advogado e veterinário André Fonseca, de Campo Grande (MS), tem vários clientes que conseguiram.

Finais diferentes para quem teve o cão diagnosticado com a doença

  • Antonio da Silva, de Belo Horizonte (MG), conta que não precisou entrar na Justiça para tratar seu cachorro, um maltês chamado Luan (na foto), diagnosticado com leishmaniose visceral. “Aqui não são tão severos”, comenta.

    Luan está assintomático há cinco anos, graças a um medicamento veterinário de uso diário, o alopurinol. O maltês usa coleira com repelente e até já cruzou nesse período. “No ano passado, eu até deixei o pessoal da prefeitura fazer o exame nele e deu negativo para a doença”, comemora.

    Já a enfermeira Simone Ferreira, de Araçatuba (SP), perdeu dois animais de estimação por causa da leishmaniose visceral. A primeira, Pretinha, foi diagnosticada pela equipe da prefeitura em 2005. A proprietária chegou a fazer a contraprova em uma clínica particular, que confirmou a doença.

    Dois anos depois, outro cachorro de Simone pegou a doença. “As unhas cresceram, ele emagreceu e não conseguia se alimentar direito”, descreve, com tristeza. “Não gosto nem de lembrar.” Por saber que o tratamento não tem garantia de sucesso, ela deixou o animal ser recolhido para eutanásia. “Tem uma escola na frente de casa e crianças na vizinhança – por mais que a gente ame o cachorro, tem que pensar em tudo isso.”

Na capital, que apresenta altos índices de infecção, muitos proprietários tomam atitudes extremas para não perder o bicho de estimação.
Fonseca já ouviu casos, por exemplo, de gente que  tenta comprar remédios de uso humano por contrabando, da Europa (lá o tratamento dos cães com leishmaniose é permitido). E de proprietários que mandam o cachorro doente para uma cidade com menos vigilância.
Dilema difícil
À primeira vista, tantos argumentos contrários ao sacrifício de cães – inclusive referendados pela Justiça – levam à impressão de que o Ministério da Saúde é um vilão que não gosta de animais. Mas a questão não é tão simples.
O biólogo Paulo Ribolla, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu, atesta que a eutanásia de cães é uma medida falha para evitar a expansão da doença, como indicam os estudos. “Mas se meu cão estiver infectado, não vou querer que ele conviva com os meus filhos”. Seu animal de estimação, por sinal, usa coleira com repelente.
O parasitologista Reginaldo Brazil, do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, é da mesma opinião. Como pesquisador que inclusive já teve a doença, entende que a eutanásia de cães não funciona como política de prevenção. Mas admite, também, que se tivesse um animal com a doença em casa optaria pelo sacrifício.
Ambos os especialistas explicam que o animal doente, quando recebe tratamento, pode até ficar livre de sintomas, mas não se livra completamente do parasita. Por isso, existe a risco de, mesmo tratado, o cão infectar o vetor e alimentar o ciclo de transmissão da doença.
Um crítico mais irônico pode alegar que tratar humanos, portanto, também não faria sentido. “Aparentemente o ser humano não é um bom reservatório”, responde Brazil. Embora pesquisas indiquem que pessoas doentes possam contaminar o mosquito, um ser humano tratado não teria esse potencial.
Qual a saída, então?
Os estudos mostram que a leishmaniose visceral é uma doença difícil de ser combatida. Para piorar, o parasita e o vetor têm características diferentes em outros países que sofrem com a enfermidade  – o que funciona em outro continente pode não valer para o Brasil. Mas os pesquisadores concordam que, em vez de eliminar o reservatório (o cão), o combate ao vetor e as pesquisas com vacinas deveriam ser prioridade.
A reportagem do UOL pediu para conversar com um representante do Ministério da Saúde sobre as críticas à política de eutanásia de cães. A assessoria de imprensa informou que não havia ninguém da área técnica disponível para dar entrevista e limitou-se a enviar informações por e-mail.
A pasta argumenta que a eutanásia é uma forma de controle recomendada em diversos documentos da OMS. E reitera que o tratamento dos cães não combate a transmissão da doença e gera o risco de resistência do parasita aos medicamentos.
Há um estudo feito no Irã que demonstrou a eficácia do uso de coleiras repelentes – medida que foi mencionada pelos especialistas. O Ministério da Saúde informou que está financiando um estudo para avaliar o impacto dessa ferramenta no controle da doença em municípios com transmissão intensa. De qualquer forma, o produto apenas afasta o vetor, não acaba com ele.
Destinação correta do lixo e limpeza de terrenos baldios são outras medidas importantes que evitariam a doença, como aponta o professor da Unesp.
Mas, assim como ocorre com a dengue, o ministério enfatiza medidas que devem ser tomadas pela população: “É fundamental a limpeza de quintais através da retirada de matéria orgânica (folhas, troncos, restos de vegetação), lixo, limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos e, se possível, manter os abrigos afastados da casa. Recomenda-se, também, como forma de impedir que o vetor se instale no intradomicílio, o uso de telas de malha fina em janelas e portas”.

fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/22/matar-cachorro-nao-evita-expansao-da-leishmaniose-dizem-especialistas.htm

terça-feira, 20 de novembro de 2012



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém,
mas o que te garante que você esta somente servindo para tapar buracos, 
servindo de curativos para feridas antigas?
Caio F. Abreu






domingo, 18 de novembro de 2012


Se ex fosse bom, não seria ex, e sim atual. Achei essa foto engraçada rs


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

3 regras simples


quinta-feira, 15 de novembro de 2012


segunda-feira, 12 de novembro de 2012


sábado, 10 de novembro de 2012



“Cuidado ao dizer um não, ou um sim, ou um nunca mais, 

ou para sempre. Eles podem mudar sua história. São 


palavras simples, com força enorme.” — Renato Russo.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Os outros


Já conheci muita gente
Gostei de alguns garotos
Mas depois de você
Os outros são os outros

Ninguém pode acreditar
Na gente separado
Eu tenho mil amigos
Mas você foi o meu melhor namorado

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender

Depois de você
Os outros são os outros e só

São tantas noites em restaurantes
Amores sem ciúmes
Eu sei bem mais do que antes
Sobre mãos, bocas e perfumes

Eu não consigo achar normal
Meninas do seu lado
Eu sei que não merecem mais que um cinema
Com meu melhor namorado

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender

Depois de você
Os outros são os outros e só

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Só para lembrar o quanto você me dói...


"Você nem imagina o quanto assustador é pensar


 como foi tudo tão rápido e ao mesmo tempo 


intenso, um dia estávamos trocando olhares, e 



no outro apaixonados, um dia mal conversamos,

 e no outro gritávamos ao mundo o quão lindo 

era o nosso amor, um dia você disse o quanto 

eu era essencial em sua vida, e no outro disse 

que eu não me encaixava mas nela, uma dia eu 

era tudo, no outro não era mais nada, uma dia

fui seu riso, outro seu motivo de risada.”

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ATM


Dor no ouvido, ou otalgia, é uma queixa que sempre escuto de pacientes que me chegam encaminhados por um otorrinolaringologista que, por vezes, se torna desconcertante tanto para o paciente, quanto para o médico, por não apresentar uma causa aparente e não responder à maioria dos remédios usados no controle da dor.  Mas o que explica a otalgia?
Bom, obviamente, a primeira coisa a fazer é, de fato,  procurar um otorrinolaringologista para descartar possíveis causas otopatológicas como as infecções do ouvido médio que, aliás, são muito frequentes em crianças e mesmo outras possíveis doenças do aparelho auditivo.
Feito isso, pode-se começar a suspeitar de uma disfunção da ATM que poderá ser confirmada em um exame clínico onde se possa identificar a presença de outros sinais da disfunção, como dor à palpação de músculos mastigatórios, dificuldade de mastigar, ou mesmo, a presença de estalos articulares ao abrir ou fechar a boca.
Esses sinais indicam que algo não se encontra em perfeito funcionamento na ATM (articulação têmporomandibular), de modo que os músculos acessórios da mastigação podem estar alterados. Em particular, a inflamação dos músculos esternocleidomastoideo (que pode até ter outras causas que não relacionada à ATM), pterigoideos ou mesmo dos temporais, podem produzir uma condição conhecida comodor reflexa, ou seja, uma espécie de dor à distância que, neste caso, pode ser sentida como uma dor de ouvido.
Quando isso ocorre, o problema na ATM precisará ser investigado e tratado para que se possa ter uma melhora do quadro, pois qualquer medida que atue somente no local da dor, estará atuando apenas na consequência e não na causa.
Outras sensações que podem acompanhar a dor de ouvido são: coceira no ouvido, plenitude auditiva e pequenos estalidos relacionados às mudanças de pressão do ouvido médio.
Portanto se você possuir esses sintomas e notar também algum outro relacionado à ATM, peça a seu otorrino para lhe indicar um dentista que trabalhe com patologia da ATM.
Marcelo Matos


sábado, 3 de novembro de 2012

porque não eu?




Quando ela cai no sofá
So far away
Vinho à beça na cabeça
Eu que sei..

Quando ela insiste em beijar
Seu travesseiro
Eu me viro do avesso
Eu vou dizer aquelas coisas
Mas na hora esqueço...

Por que não eu?
Ah! Ah!
Por que não eu?...

Eu encomendo um jantar
Só prá nós dois
Se não tem nada prá depois
Por que não eu?...

Você tá nessa, rejeitada
Caçando paixão
Eu com a cara mais lavada
Digo:
Por que não?...

Por que não eu?
Ah! Ah!
Por que não eu?

Amor é para sentir e não para entender


Não sei porque te quero assim
Você de mim faz o que quer
Às vezes juro que é a fim
E outras que não é

Já tentei por vezes te esquecer
E outra boca quis beijar
Eu te evito
Mas quero te ver
Dá raiva de te amar

Não, eu não posso mais ficar assim
Esperando a sua crise ter um fim
Rezando pra você voltar atrás
Falta coragem pra dizer que nunca mais

(Sou o culpado) Estou amarrado em suas mãos
(Mas dá saudade) Quando o teu corpo toca o meu
(Como eu queria) O fim das crises do teu coração
(Quem sabe um dia) A sua vontade seja eu

(Sou o culpado) Me dei todo e você desfaz
(Mas dá saudade) Minha recompensa é você
(Como eu queria) Concordar com tudo que me faz
(Quem sabe um dia) Eu até consiga te esquecer
Amor é pra sentir, não pra entender